Empreendedorismo feminino: como lidar com os desafios da questão de gênero nos negócios
- Munrá Semijoias
- 02 Jul 24
Ser uma mulher empreendedora vai além de ser uma líder ou empresária, é também atuar como agente de mudança, inovação e coragem, impulsionando iniciativas sociais e inspirando outras mulheres a seguirem seus próprios caminhos.
Segundo o Sebrae, com base em dados do IBGE, o percentual de empreendedoras em relação ao total de negócios chegou a 34% no Brasil em 2022: são mais de 10 milhões de mulheres donas de seus próprios negócios. A pesquisa revelou que grande parte dessas mulheres começou um negócio por necessidade.
Os números são positivos, mas as mulheres empresárias têm desafios a enfrentar no mercado. Apesar do aumento nas contratações, a pesquisa mostra que, no cenário total de negócios comandados por mulheres, nove a cada 10 empreendedoras continuam comandando suas empresas sozinhas.
No entanto, a gestora estadual de Empreendedorismo Feminino do Sebrae-SP Veronica Lima, ressalta que ainda existe uma grande desigualdade de gênero no mundo dos negócios, com menos mulheres em cargos de liderança e menos acesso a financiamento.
Segundo os índices, 40% delas trabalham menos de 40 horas semanais, enquanto 36% dos homens conseguem dedicar mais de 40 horas ao negócio por semana.
Como tornar nossa sociedade mais inclusiva para as mulheres?
Abrir espaço para a mulher empreendedora é também uma forma de incentivar a economia do país, mas, para isso, é importante desenvolver uma sociedade mais inclusiva.
A coordenado de RH da RB Serviços, dá exemplos. “Podemos estruturar projetos que abranjam políticas de ação afirmativa, que podem determinar critérios diferenciados em programas de recrutamento e seleção de pessoal, ofertando um percentual de vagas a serem preenchidas exclusivamente por mulheres.”
O que é preciso para se tornar uma mulher empreendedora?
Além de compartilhar dados relevantes sobre as oportunidades das mulheres no mercado, o relatório Empreendedorismo Feminino do Sebrae também destacou habilidades essenciais para alcançar o sucesso nesse cenário.
Motivação e sensibilidade para voltar a atenção ao ser humano, compreendendo emoções, foram outros pontos citados pela pesquisa, que considerou um estudo da Visa como base para transmitir seu ponto de vista.
Letícia Deus destaca outras dicas para alcançar esse objetivo. Em primeiro lugar, diz ela, é preciso verificar se a ideia de negócio é viável e esteja em linha com “interesses, paixões e habilidades e que preencha uma lacuna no mercado”.
Por que incentivar o empreendedorismo feminino?
Apesar de alguns avanços, o Brasil ainda precisa caminhar quando o assunto é apoio às mulheres como empreendedoras.
“Apoiar uma mulher empreendedora é uma maneira de mostrar para as meninas, desde a infância, que há espaço para elas serem o que quiserem no país.
Além disso, o apoio ao empreendedorismo feminino também pode contribuir para a economia nacional e promover a criação de empregos.
“Ao apoiar o empreendedorismo feminino, estamos contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e equitativa, além de estimular a inovação e o crescimento econômico”, diz Veronica.
Fonte: CNN
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